quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Estava tudo bagunçado, nada estava em seu devido lugar, roupas pelo chão, papeis amassados jogados pelo quarto, e uma pobre garota deitada em uma cama, olhando para o teto, sonhando acordada. Mas então ela levantou, passou a mão pelo rosto, prendeu seus cabelos para tentar esconder um pouco da bagunça, feita pelos dias anteriores e caminhou seguindo para o banheiro.. se deparou com o espelho, e o encarou.. o encarou e o que apenas encontrou foi apenas seus cabelos assanhados, seu rosto e olhos meios inchados — causado pela noite passada, em claro chorando — e umas olheiras abaixo do teu olhar.. tentou sorrir, mas nem isso conseguiu. Voltou ao quarto colocou uma roupa meio largada, ajeitou um pouco mais seus cabelos, e então caminhou pra sala, sentou-se no sofá e encarou a janela, pensamentos abstratos, tumultuados, passavam pela sua cabeça..  Sem perceber uma lágrima caiu pelo rosto, imediatamente passou a mão para limpá-la.. não queria chorar.. pois já sabia que se mais uma lágrima caísse, ela ia se derramar em várias outras — mais uma vez — Pegou uma revista pra ler e até mesmo se distrair um pouco, mas foi interrompida pelas suas memórias.. lembrou, lembrou do quando já foi feliz, lembrou de todos aqueles seus momentos bons, de todos os seus risos de felicidades, e do bom passado que deixou para trás… outra lágrima caiu, mas dessa vez ela não conseguiu segurar, inúmeras outras desceram pelo teu rosto. Se sentiu tão impotente, tão insegura, tão sensível e tão fraca naquele momento que não conseguiu nem segurar o choro. Desabou. Se jogou no sofá, agarrou o travesseiro, e deixou as lágrimas caírem…  Que então dormiu, dormiu de tanto chorar… igualmente como as outras vezes. […] . Tanta dor acumulada em seu peito, tanto sentimento escondido...

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